Impedimento de um (a) Presidente (a) da Republica (impeachment) é um processo legal no Estado Democrático
de Direito. Para isto, se faz necessário a comprovação de um crime de
responsabilidade cometido pelo detentor do cargo público mais importante do
país. Estas regras estão explicitas na Constituição Federal, referência
jurídica máxima do pacto social e legalidade.
Porém, quando o objetivo não é a cumprimento das leis, mas
impedir os avanços sociais que o povo conquistou, referenciados inclusive pela
ONU, não existe outro nome que não seja golpe.
Os fins não justificam os meios, nem a ilegalidade pode ser
usada como meio para chegar a um determinada fim. O que define são as leis. Mas
se não tem lei, tudo pode acontecer.
Certa vez, ouvi alguém dizer que todo mundo tem travesseiro,
consciência, mas dorme tranquilo quem pode.
A casa grande sempre dormiu tranquila. Diferentemente do
povo, que só recentemente teve acesso a certos privilégios, como por exemplo, o
consumo de automóveis e pode assim, reclamar do aumento de gasolina durante a
maior crise do sistema capitalista.
Que a vida melhorou, o povo não tem duvidas. Que nosso
sistema público é cheio de falhas e precisa de ajustes, é óbvio. Mas segundo
estudo da ONU, o Brasil foi uma das poucas nações que o povo de forma
organizada conseguiu barrar a sanha do neoliberalismo mundial. Que nas gestões
petistas, enquanto o mundo todo concentrava renda, o Brasil cresceu e
distribuiu virando exemplo reconhecido por varias nações. Prova que nosso povo
deixou de ser bobo a muito tempo.
As tais pedaladas ou os tais pedalinhos, são os pretextos
para a tentativa de legitimação da mais difundida tentativa de golpe que se tem
noticias no mundo. Imaginam que conseguirão dar um
golpe de estado por dentro do estado, porém sem tirar os soldados do quartel.
As reações internacionais a toda esta farsa dantesca já
começaram com posicionamentos de importantes lideres latino-americanos. OEA,
Bolivia, Argentina são algumas das mais recentes manifestações contrarias a
quebra da normalidade democrática que a derrubada da Dilma pode significar em
nosso continente.
O que muitos poderosos não entendem é que os estados
nacionais estão cada vez mais cientes que não podem ser reféns do grande
capital, para o bem do seu próprio povo.
Porém, se os privilégios do sono tranqüilo da elite, ameaçam
ser ameaçados, ai começam os papagaios de todo telejornal, colocar os mais
retrógados e fascistas discursos para fora.
Pra derrubar Dilma, tudo bem que se acabe com a democracia.
Que se quebre a Constituição. Que se criem aberrações como um juiz justiceiro,
que investiga e julga, tudo junto e misturado, com inovações que remetem a um
passado jurídico próximo as linhas praticadas na inquisição, disseminado na
classe média, um ódio a política, as instituições e até a própria Republica. São claras as manifestações publicas de ódio e
autoritarismo emanadas em varias das manifestações pró-golpe, carinhosamente
chamado de impeachment , por esta máquina burguesa de seqüestro da verdade e da
memória que se instalou no Brasil.
A escancarada tentativa de golpe,
que fraturou o seio da sociedade, ampliou o tensionamento nos conflitos
históricos que nosso povo trás na memória e suas conseqüências no cotidiano.
E o grande crime cometido pelo lideres de esquerda que
representaram o povo na Presidência da Republica, foi avançar no processo de
democratização do Brasil.
Até os mais mal informados, sabem que quem pela primeira
vez, combateu de verdade a corrupção foi o campo democrático popular,
representado por Lula e Dilma, os partidos progressistas e os movimentos
sociais sérios. E só olhar quem lutou pelo fim do financiamento de campanhas
por empresas, árvore do mal da corrupção de nosso país.
A mídia esconde a situação das finanças do resto do mundo,
tentando esconder o tamanho da crise, o problema dos baixos preços das commoditties, principalmente minério de ferro e
petróleo. Tentam colocar o problema da crise econômica como uma exclusividade
de nosso país e culpa de nosso governo. Tentam a todo curso criar uma realidade
paralela, fictícia como suas novelas, para que o povo esqueça como era a vida
antes dos recentes avanços.
De quebra, estão quebrando setores econômicos
tradicionalmente ligados a exportação de produtos com grande valor agregado,
como a construção civil pesada nacional e as cadeias produtivas de óleo e gás.
Estão querendo entregar a Petrobrás, com a quebra da exclusividade nacional de
domínio das tecnologias de extração em águas profundas. E sem pressão popular,
os fundos que garantem o futuro de nosso país estão ameaçados, dando uma
pedalada na soberania do país e retrocesso em pautas históricas de nossa nação.
Além, das reações internacionais, uma nova frente de luta
está se articulando no Brasil, unificando a “Frente
Brasil Popular” e a “Frente Povo Sem Medo” em defesa de um valor primordial
para a esquerda brasileira: a democracia.
Frente tem vários significados. Mas na política assume a
conotação de vanguarda. A ponta da lança em defesa do certo, do justo e do
melhor para o povo brasileiro.
Não importa o nome da frente. Pois todo mundo sabe que pra
frente é que se deve andar, e um passo pra frente e não estamos mais no mesmo
lugar.
O povo brasileiro e sua infinita sabedoria não vai recuar e
pagar a conta desta nova fase no plano do mal de acumulação, roubo dos mais
pobres para benefícios dos mais ricos chamado neoliberalismo, ultimo bastião do
capitalismo selvagem.
P.S. É a maior crise por que tem mais gente, mais dinheiro e
mais problema no mundo.
P.S.2 Em 29, a crise encaminhou o Brasil para a carnificina
de 30 e o mundo pra 2ª Guerra Mundial.
P.S.
3 To na mesma linha do
socialista democrático que disse: “não sei como vai ser a 3 ª Guerra Mundial,
mas se tiver, a quarta vai ser com pedras e paus”. Isto porque sou

Nenhum comentário:
Postar um comentário