segunda-feira, 30 de novembro de 2009

NO PED, EU SOU PT:

Companheir@s,

Para quem não me conhece meu nome é Leonardo Alves Batista, tenho 34 anos e cresci junto com o PT. Filho do petista, seu Agenor (in memoriam), sou partidário desde o berço, na Vila Barraginha em Contagem, onde sou nascido e criado.

Fui candidato a vereador na ultima eleição municipal, ajudando na vitória da prefeita Marilia Campos, reeleita para governar a maior cidade mineira administrada pelo Partido dos Trabalhadores.

Apesar da minha ficha de filiação ter sumido em outra gestão do diretório, me filiei ao PT em 1993, ainda estudante secundarista, e fui obrigado a refiliar em 2004.

Nos dois últimos PEDs, apoiei a chapa da Mensagem ao Partido e Reginaldo Lopes para presidente do Partido dos Trabalhadores em Minas. Os motivos que me levaram a realizar estas escolhas são os mesmos que me encorajam escrever esta carta. O amor pelo PT, as concepções políticas e a perspectiva de sermos vitoriosos no nosso projeto coletivo de transformação social.

Em âmbito estadual, todas análises de conjuntura apontam para a possibilidade de construirmos uma candidatura forte, com chances reais de elegermos o próximo governador.

Nomes para disputar e ocupar o Palácio da Liberdade temos de sobra. Porém, neste processo, precisamos ter responsabilidade com o nosso partido, que como o povo é plural, e amor com o nossa Minas Gerais, que são muitas como as atuais possibilidades. Além disto, em 2010, o estado terá um papel importantíssimo de contra-peso para a conjuntura nacional e eleição da Dilma, sucessora de Lula na condução do nosso projeto de nação.

Não sou Patrus, não sou Pimentel. EU SOU PT e por isto apoio Reginaldo para presidir o nosso partido novamente.

Conheço muitas pessoas que assinaram a tese da mensagem e que agora no segundo turno estarão assumindo a opção pela continuidade do mandato do nosso atual presidente. Por exemplo vari@s companheir@s do MAIS.

Outro equivoco é acreditar na transferência automática de votos. O fato de importantes lideranças como o Padre João apoiarem a candidatura do secretario nacional de comunicação, não significa QUE TODOS OS QUE VOTARAM NELES NO 1º TURNO IRÃO SEGUIR SUA OPÇÃO, AGORA NO SEGUNDO.

Além do que, segundo o jornal Estado de Minas de 26/11/2009, os Companheiros Gilmar Machado e Marilia Campos não oficializaram o apoio ao Gleber. Isto tudo só vem reforçar as minhas posições de que não existe centralismo, muito menos dirigismo na Mensagem ao Partido.

Com relação ao candidato do PT para disputar o governo do estado no próximo ano, eu, como todo petista, tenho meus nomes e minhas preferências. Porém maior do que minha opção pessoal deve ser a responsabilidade com o projeto coletivo a ser construído e o respeito com a história vitoriosa deste partido, que carrega desde sua gênese, a esperança de milhares de brasileiros.

Para construção deste projeto precisamos de todo a militância e de um presidente capaz de dialogar com as bases. Por isto fiz a opção de apoiar Reginaldo Lopes, defendendo a “Unidade na Diversidade”. Como muitos sabem, esta não é uma idéia nova. Ela representa um dos princípios presentes desde a fundação do PT, e um dos mais elementares valores da democracia petista, que determina a unidade na ação, respeitando a diversidade e a própria diferença.

Antes de simplesmente defender nomes e sinalizar previas, como alguns grupos já se posicionaram, deveríamos discutir, sem sectarismo, qual projeto político queremos para o estado. Não é possível apontarmos unicamente para a prática, muitas vezes fratricida, das disputas internas, que devido ao desgaste do processo, pode inviabilizar qualquer possibilidade de vitória eleitoral. Se for necessário, utilizaremos as previas, pois precisamos escolher os quadros que detêm melhores possibilidades de sucessos eleitorais, tanto para o governo do estado, quanto para o senado. E assim, acima de interesses pessoais, de grupos ou tendências internas, defender estas candidaturas, que representarão na disputa, o nosso ideário partidário.

Por tudo isto, no 2º Turno do PED, voto no candidato vitorioso do 1º, REGINALDO LOPES. O único com capacidade política e de aglutinação para conduzir o processo de escolha de nosso futuro governador petista.

Leonardo Alves Batista

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Reginaldo Lopes vence 1º turno do PED


Reginaldo Lopes vence o 1° turno
e segue confiante para o 2°

O Presidente de Todos Nós, Reginaldo Lopes, garantiu uma expressiva vitória no 1º turno do Processo de Eleições Diretas (PED) 2009 e segue, confiante, para o 2º turno. Até o fechamento desta matéria, o candidato à reeleição - que liderou a disputa durante, praticamente, toda a apuração - estava com 47,44%. Por muito pouco não encerrou o pleito já na primeira etapa. “Mostramos a nossa força no primeiro turno e temos fôlego de sobra para arrancarmos uma vitória definitiva no segundo turno. Conto com todos vocês”, afirmou, otimista, Lopes.
O percentual, quase 10 pontos à frente de Gleber Naime, comprova que a maioria aprovou a gestão coerente, responsável e eficiente de Reginaldo Lopes. A maioria dos petistas demonstrou que não quer a volta do modelo antigo de direção partidária, pautada pela intransigência e defesa de interesses de grupos. O resultado mostrou, também, que os filiados e filiadas entendem que o atual presidente, além de realizar um mandato para todos, é o candidato mais preparado para conduzir o PT ao Palácio da Liberdade, devido a sua capacidade de amplo diálogo e busca do entendimento interno.
De acordo com a assessoria do PT-MG, das 625 cidades aptas ainda faltam ser contabilizados os resultados de 59 municípios, que corresponderiam a cerca de 2.360 votos (4,8%), porcentagem insuficiente para eleger um dos candidatos. Até às 20 horas desta quarta-feira, 25, a Comissão de Organização Eleitoral (COE-MG) registrou 44.245 votos válidos, 2.072 em branco e 597 nulos, num total de 46.928 votantes em Minas Gerais no 1º turno.
Para a próxima fase, Lopes continua contando com o apoio de fortes lideranças como o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel; dos deputados federais Miguel Corrêa Júnior, Virgílio Guimarães e Elismar Prado; do vice-prefeito e recém eleito presidente do PT da capital, Roberto de Carvalho; dos deputados estaduais Durval Ângelo, Paulo Guedes, Weliton Prado e Cecília Ferramenta; entre outros.
Além disso, Reginaldo Lopes já está recebendo o apoio de vários eleitores e lideranças petistas que, no primeiro turno, votaram em outros concorrentes. “Isto é uma prova que o Partido não tem dono, tenho certeza que há muitos militantes dentro da base de Padre João, do Gilmar Machado e do Oleg Abramov que simpatizam com a nossa candidatura e deverão aderir ao nosso projeto. Quem aposta em jogo de cena para o segundo turno poderá ter uma grande surpresa”, comentou Lopes.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Confecom, sexta-feira treze e a Proclamação da República

Leonardo Alves Batista

Entre os dias 13 e 15 de novembro de 2009, acontecerá na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), assim como em outras cidades brasileiras, a etapa estadual da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Coincidentemente, este evento que é carregado de simbolismo, não somente para os militantes da democratização das comunicações, mas para todos os que acreditam na construção de um novo país, ocorre em datas extremamente simbólicas.

A conferência mineira que se inicia em uma sexta-feira treze, dia que é popularmente considerada como de mau agouro, será finalizada na data em que se comemoram os 120 anos da Proclamação da República.

Se por um lado nosso evento começa em um suposto dia de azar, finaliza justamente no dia que representa uma das tarefas mais urgentes e importantes a serem consagradas em nosso país, ou seja, a instituição de uma verdadeira república no país. No episódio ocorrido em 15 de novembro de 1889, se o próprio Marechal Deodoro da Fonseca, um dos pilares do movimento republicano, não participou efetivamente do processo por estar doente, imagine então o povo brasileiro, que dormiu monarquia e acordou República, não sabendo das mudanças ocorridas no país, vendo a sua história passar pela janela.

Nesta conferência que se descortina, pela primeira vez no Brasil, o povo terá a oportunidade de discutir em arena pública esse tema tão importante para a construção de uma nova sociedade, mais justa e igualitária.

Tudo bem que não é a Confecom dos nossos sonhos. A super representação dos empresários, o tempo exíguo para realização das etapas preparatórias, o voto qualificado para temas sensíveis são alguns dos desafios que os representantes da sociedade civil terão que enfrentar no processo.

Entendo que embora esta seja uma luta histórica, infelizmente ainda não tivemos o acumulo suficiente na correlação de forças para enfrentar os tubarões midiáticos, de forma, no mínimo mais justa, contrapondo e vencendo todas as mazelas e obstáculos do nosso atual sistema, que para ficar ruim, tem que melhorar muito.

Porém, defendo que, apesar de todo o boicote do empresariado, que como um menino ruim de futebol, mas dono da bola, fez e faz chantagens cotidianas para que o jogo seja jogado segundo suas regras e vontades, vai perder de goleada. Acredito que serão vencidos no seu próprio esquema, cuja primeira derrota foi a convocação da conferência pelo governo Lula.

Isto sem falar nos rachas e intrigas dentro deste segmento como o das teles x radiodifusores, grandes x pequenos, tv “A” x TV “b”, em um ambiente que será totalmente alterado pela convergência tecnológica.

Esta é a primeira conferência que não trata apenas de políticas públicas, mas do próprio sistema capitalista em um dos seus mais importantes pilares.

Algumas pessoas ainda não conseguiram assimilar o tamanho da vitória que esta construção representa. Centenas de conferências regionais, municipais e livres estão ocorrendo em todo o país, mobilizando um grande contingente de pessoas. Além é claro dos seminários, debates e outros eventos, que estão capilarizando a discussão, afinado os discursos e engrossando as fileiras de lutadores e militantes pela democratização do setor.

Algumas pessoas devem estar se perguntando, o que a sexta-feira treze tem a ver com isto? Para os supersticiosos de plantão, espero que signifique o azar do oligopólio da mídia brasileira, que mesmo se armando com ferraduras, sal grosso, trevo de quatro folhas ou pé-de-coelho, ira assistir o caldo entornar, e os movimentos sociais avançarem nesta luta por um sistema mais democrático.

Pessoalmente, assim como para a grande maioria da população brasileira, acredito que o treze, número da legenda do PT e do presidente Lula, representa a esperança de avançarmos nessa fronteira, rompendo os oligárquicos latifúndios eletromagnéticos em defesa do interesse público.

Por tudo isso, vamos todos para a CONFECOM, com a estrela no peito, a transformação na cabeça e a certeza da importância da luta por mecanismos de regulamentar e fiscalizar este setor, pois sem sombra de dúvidas, democratizar as comunicações é democratizar o Brasil.