segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

É GENOCÍDIO

 

Tem gente como eu, que acredita que o Brasil é o resumo do mundo! Com todas as grandes questões em evidência na agenda. Quem conhece a potência da riqueza do lugar, com as suas variadas formas, seja na exuberante natureza, na diversidade do seu povo, na capacidade adaptativa do brasileiro, nas reservas minerais, na rica cultura sabe que o Brasil não está na condição de ser desconsiderado.

E tomando partido das urgências, resolvi tentar mais uma vez contribuir na reflexão necessária para superar desafios, e quem sabe assim, evitar que os ponteiros do relógio do fim do mundo, precipite a eminente humanidade no seu iminente fim...

O Brasil resumiu no seu modelo democrático, o acúmulo dos acordos internacionais da ONU.

Tirou das suas convenções, trechos inteiros de um projeto de país pluralista. Um sonho de autodeterminação, respeito às leis, democracia e justiça. E tem muito o que se fazer ainda no país para o sonho virar realidade.

Mas não é à toa que o nosso país tradicionalmente abre as Assembleias Gerais da Organização das Nações Unidas. E nem é pela surra que os pracinhas brasileiros deram nos fascistas e nazistas nas montanhas da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, apesar das condições adversas como o clima, o tipo de terreno e os equipamentos capengas que os Aliados deixaram para as forças nacionais operarem.

Talvez o reconhecimento venha da sagacidade de Rui Barbosa, jurista brasileiro conhecido como “a Águia de Haia”, na difícil costura dos acordos multilaterais para criação da nova organização internacional dos países, depois que Stalin, Churchill e Roosevelt, se reuniram na Crimeia que era território Russo na Conferência de Ielta, para debater o fracasso da Liga das Nações e o futuro pós-guerra.

Ou do respeito das tropas brasileiras ao direito internacional apresentado durante a conflito, resguardando a dignidade de prisioneiros de guerra até nazistas, que desconhecem o sentido desta inalienável condição humana.

E se a moda no mundo está evidenciando este grande esquema dos tais anti-globalistas, criminalizando a politica e busca de resolução pacífica dos conflitos, a ONU deveria fazer o que o Brasil fez, e acordar de uma vez, uma legislação de proteção ao projeto civilizatório que a instituição representa.

Delimitar o que é terrorismo sempre foi uma grande questão na esfera do direito internacional. E as Nações Unidas não conseguiu ainda sequer definir o que é terrorismo. Claro que já teve avanços como os Tratados contra atividades terroristas em aeroportos e aeronaves.

A falta de consenso dos diversos países, impedindo o acordo para a Convenção Antiterrorismo da ONU é decorrente de vários fatores como o sagrado direito de autodefesa contra agressões estrangeiras. O que seria do Mundo Livre sem “Os Partedianos” na Itália, ou “La Resistence” francesa durante os sombrios anos de ascensão do nazi-fascismo?

Mas a questão é complexa. Por exemplo: ninguém tira da minha cabeça que o que o Governo Sionista de Israel está fazendo contra a população de Gaza não seja terrorismo de Estado.

Não se pode normalizar impedir ajuda humanitária a milhões de humanos, negando acesso a água potável, medicamentos e alimentação. E inaceitável o ataque à hospitais, o assassinato de centenas de jornalistas e funcionários das Nações Unidas, o deslocamento forçado de milhares de refugiados, o bombardeio de instalações civis, o genocídio de idosos, mulheres e crianças. E a palavra é esta: genocídio, que já matou 30 mil pessoas, a grande maioria crianças. Sem contar os milhares de desaparecidos.

A Imprensa Ocidental, que sempre se apresenta como imparcial nas suas coberturas jornalísticas, ignoram solenemente as legitimas vozes e pautas dos palestinos. Basta assistir os noticiários, que o duplo padrão moral fica evidente.

O massacre que está ocorrendo, tantas vezes justificado na mídia tradicional, está sendo visto pelo povo do mundo todo, porém também nas redes sociais. E não estão vendo apenas as alarmantes estatísticas de baixas civis, mas famílias dizimadas com os rostos de pessoas, que os frios números escondem e desumanizam.



E esta é uma mudança significativa. Os democratas dos EUA, já devem estar preocupados com as pesquisas, principalmente referente a juventude norte-americana progressista, que se mobilizou contra o Trump em 2020, mas que agora chamam o atual Presidente de Genocide Joe.

Já vi relatos que o grande capital está despejando vultuosas somas de recursos nas bases eleitorais contra deputados norte-americanos Democratas que emergiram na liderança do Movimento Black Lives Matter e não se alinham ao projeto sionista, cujo Governo de Israel está cometendo "Crimes contra a Humanidade", que seriam considerados crimes de guerra até em uma guerra convencional contra exércitos. Mas não é guerra! É #GENOCIDIO sim!

Vi muitas pessoas dizendo que Lula está certo, ao falar que: “O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus” Não sei... talvez o que os sionistas estão fazendo seja pior!



O termo "sionismo" foi criado pelo judeu austríaco Nathan Birnbaum. Mas parece que a ideologia reacionária, assassina, racista, escravocrata que dirige Israel atualmente foi criada por um conterrâneo: aquele que usava suástica e bigodinho. Duvida? Então veja este vídeo.




Em 4 de dezembro de 1948, Hannah Arendt e Albert Einstein juntamente a um grupo de intelectuais judeus residentes nos Estados Unidos alertavam em carta enviada ao jornal The New York Times que o chamado Partido da Liberdade (Tnuat Haherut) no recém-criado Estado de Israel “se tratava de um partido político muito parecido em sua organização, métodos, filosofia política e apelo social aos partidos nazistas e fascistas”.

O partido terrorista formada por integrantes do “antigo Irgun Zvai Leumi, uma organização terrorista, de direita e chauvinista” responsável pelo Massacre de Deir Yassin.

Seu líder seria mais tarde primeiro-ministro, pelo Likud de Netanyahu, que recentemente ampliou o vocabulário depois que as redes sociais do seu governo saudaram quem produziu uma Fake News retratando Lula como macaco em uma charge atribuída falsamente ao The New York Times, aprendendo o que é “vampetaço” e que o apoio mundial ao Presidente Lula é maior que o cacete do jogador.


E é bom sempre lembrar que sionismo não é judaísmo. E que criticar o massacre não é ser contra o povo judeu.

A opinião pública mundial, que tem se mostrado em centenas de manifestações de rua com milhares de participantes em diversos países já começam a questionar a legitimidade da existência do Estado de Israel.

Eu particularmente sempre defendi a solução dos dois Estados, porém se a política expansionista aplicada a ferro e fogo, com a destruição da Faixa de Gaza e implantação de assentamentos judaicos, ferindo mortalmente os acordos internacionais que garantiram a criação de Israel não cessar, cogito até rever minhas posições.

E ser contra a política de morte sionista não é ser contra os judeus. Muito pelo contrário, já que segundo as pesquisas, 86% do povo de Israel acredita que o grande responsável pelo massacre de outubro é o Primeiro Ministro e 56% dos Israelenses defendem que ele renuncie. Segundo os jornais do país, parte das mortes ocorridas em 7 de outubro foram causadas pela IDF, que bombardearam tanto os sequestradores do Hammas quanto os reféns.

O Tribunal Internacional de Justiça, que está decidindo agora a questão do genocídio, deveria condenar o Primeiro Ministro e o Estado de Israel pelos crimes contra a humanidade. As Nações Unidas deveriam enviar uma Força de Paz para garantir que os vários e sistêmicos crimes de guerra que Israel comete contra o povo da Palestina parem de uma vez! Ou então, a ONU decrete "falência", já que não consegue garantir o Direito Internacional.

#PalestinaLivre

P.S. A questão da Palestina, livre e soberana é a urgência, que não pode esperar. Mas temos outras...

Na questão ambiental, cientistas da maior envergadura moral e reconhecido conhecimento alertam há tempos para a chegada do trágico momento do não retorno. Aquela hora que se a ficha cair, nenhum ação humana, por maiores que forem os esforços serão capazes de impedir a tragédia tão exasperadamente anunciada. O aquecimento global é uma realidade, que cada bomba lançada nas diversas guerras que nunca na história teve tantas simultaneas, ajuda na emissão de poluentes e deshumanização do mundo.

Na antiguidade, dizem que reis mandavam matar os mensageiros portadores de más notícias. Mas quem anuncia e informa sobre determinado fato, não necessariamente é o culpado por fazer o fato acontecer. E se o fim do mundo chegar, com certeza a culpa não vai ser do relógio ou de quem sabe exergar a trágica hora!





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