segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Operação Nuremberg

Dia 13 de Dezembro de 2022 - Operação Nuremberg 

Tomei uns vinhos e fui dormir feliz e emocionado com a Diplomação do Lula. Assisti ao vivo a entrega do Diploma que representara o fim do processo eleitoral e o reconhecimento público pelos órgãos competentes do vencedor na escolha através do voto, de quem deve dirigir a máquina do Estado brasileiro.
Acordo de madrugada, como sempre e me surpreendo com a escalada terrorista dos bolsonaristas, ateando fogo na Capital.

Dizem que tentaram invadir a sede da Polícia Federal. Tocaram fogo em carros e ônibus e foram recebidos a bala de borracha.

Os saudosistas que estão na frente de quartéis pedindo intervenção federal podem aguardar. Vi um post em uma rede social, perguntando sugestões para o nome da Operação da Polícia Federal que certamente vai acontecer, em defesa do Estado democrático de direito.

Eu sugeri o nome de Nuremberg. O mesmo nome do Tribunal de Guerra que condenou os líderes do regime assassino, o alto escalão nazista, empresários e políticos do regime fascista alemão.

Não tem uma semana, que na Europa a Alemanha prendeu os líderes de um movimento que não reconhece o estado pós segunda Guerra mundial, quando os Nazistas perderam para o mundo livre. Tinha até brasileiro na história...

De lá pra cá, algumas coisas se perderam, então talvez seja preciso resgatar alguns fatos, pra pensar na complexidade da atual situação.

Dizem que uma das grandes divergências entre os aliados era a posição dos russos que queriam uma punição mais dura e abragente contra os perdedores.

Um povo, tendo um líder fanático por poder, pode ser levado rapidamente para a ruína.

Por exemplo, o Bolsonaro. Enquanto tinha terrorista ateando fogo no planalto, o "maluco" do presidente derrotado, depois de semanas de silêncio sepulcral, posta nas redes sociais sobre alfabetização e combate a fraudes no bolsa família. 

Não disse nada, assim como não disse quando um Deputado preso em casa, recebeu a mesma Polícia Federal hoje atacada com tiro, porrada e bomba. Ou melhor, mandou até ministro para intermediar a rendição do criminoso.

Não disse nada, quando sabendo do resultado da eleição, diferentemente de todos os outros candidatos derrotados, de minimamente fazer qualquer gesto de pacificação do processo eleitoral, reconhecendo a vitória do adversário.
Esta é a palavra. Na política não devemos ter inimigos, mas adversários.

Porém, se o ódio é a  tônica. Se o conflito armado é o caminho. Se morte é a política. Avisa que prefiro a posição dos russos...

Não existirá um país paralelo, organizado dentro do Estado por qualquer grupo que seja. O Brasil vai voltar para a normalidade democrática. 

O mundo livre, este que defende a democracia. Que derrotou o nazismo. Que está prendendo mundo afora os seus novos adeptos vai apoiar o Brasil.


E não tenham dúvidas que o povo está disposto a lutar. Lutar para viver em paz. 


P.S. que o Estado Brasileiro não se intimide pelo que post de "alfabetização" e "combate a fraude" dizem sem dizer






segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Turismo virtual em uma guerra mundial


Há, muito tempo venho acumulando impressões sobre o que vem acontecendo com a minha vida, com o país e com a política no mundo. E sem querer, fiz até turismo virtual, no meio de uma guerra mundial.

Não é coincidência que um sujeito, apareceu na comunidade dizendo que “eles” iriam matar o Papa Francisco fingindo ser da CIA. Quem são eles? Quem eles pensam que são?

Esta pessoa tem vinculações políticas e religiosas que confirmam o fato do Brasil estar sobre ataque, de viés fascista cujo objetivo é a divisão do pais em uma guerra civil. 

Grupos organizados, que "detestam nosso país…" , infiltrados em determinadas estruturas, fazendo coisas, culpando terceiros e assim, jogando uns contra os outros: Católicos x evangélicos, negros x brancos, homens x mulheres, esquerda x direita. Até "o campo" x "a cidade" é pautada em uma lógica odiosa e perversa de desagregação nacional, negação de direitos e criminalização da política. Um jogo de perde-perde, que pela gravidade das ações empreendidas, deveriam ser enquadradas em terrorismo internacional.

Quantos mais foram para Ucrânia fazer treinamento neonazista como a Sarah Winter? Qual a influência destas pessoas, infiltradas nos movimentos políticos legítimos como as feministas? 

Ainda bem, que o Estado Brasileiro agiu prontamente antes que as ideias de "ucranizar" o Brasil, defendidas pelos 300 tomassem fôlego. Se bem, que aqui, o país pediu arrego com uma semana de greve de caminhoneiros. Imagina uma guerra civil?


Para quem não lembra, a Ucrânia passou por um golpe em 2014 denominado Euromaidan, onde além de depor um presidente eleito, colocaram fogo no sindicato com os dirigentes dentro. 

Nas regiões operárias, separatistas se organizaram contra o avanço e incorporação estatal de grupos neo-nazistas como o flamigerado Batalhão Azov, que depois de encurralados em uma fábrica, foram presos, e atualmente aguardam a provável execução pelo governo russo.



Hoje, depois de perderem todos os direitos trabalhistas, mais de 4 milhões de refugiados ucranianos estão esparramados Europa a fora.

Certamente não vão sofrer tanta xenofobia quanto os imigrantes árabes e africanos que entram nos países europeus. Para muitos países, estas pessoas fragilizadas pela guerra, serão “uma mão na roda”, para o velho continente com seus graves problemas demográficos, ainda mais, com as relações precarizadas de trabalho da Ucrânia pós revolução colorida.

Porém, o “nacionalismo” que no frigir dos ovos se materializa em pautas antidemocráticas, xenofobicas, pró-belicas, vai ganhar grande impulso, com a negação da política que é guerra.

Qual será o impacto deste nova onda de refugiados ucranianos, após quase uma década de influência e poder fascistoide no país que sediava a capital da antiga União Soviética?

Logo no início do conflito, em uma madrugada insone, regada a muito álcool e desilusão com os rumos do mundo, um emissora de televisão norte-americana me pediu a opinião sobre o guerra.

Fui pego de surpresa, quando abriu o enquadramento da câmera. O que o repórter da ABC, não me disse e que estava ao lado do Presidente Ucraniano, cercado de dezenas de militares armados até os dentes.

Passado o susto, com aquela coragem que só o álcool é capaz de motivar, falei exatamente o que penso:

“Na minha opinião, vocês deveriam se entregar para os russos...”

Vi instantaneamente a frustração dos interlocutores.

E frisei: “... mas está é minha opinião. O que vai ser bom para o ocidente debater se nós temos direito a ter opinião, e que tipo de democracia nós devemos defender.”

O Papa em 2012 disse que a 3ª Guerra Mundial tinha começado. Recentemente, assisti um major russo, radicado no Brasil discordar. Na opinião do ex-militar, a 2ª Guerra Mundial é que não acabou ainda.

Se é a segunda ou a terceira não sei, mas na guerra, só ganha quem vendeu as armas.



P.S. Feminazi existe e eu posso provar. Olha moça com a tornozeleira, que fingia ser feminista, defendendo até o aborto, mas que se apresenta atualmente como evangélica. Olho e lembro de uma velha música profética:

"Missionários de um mundo pagão, proliferando ódio e distruicao, pelos quatro cantos da terra, a morte, a discórdia, a ganância e a guerra..."