Tem gente que não tem a menor
ideia da responsabilidade dos espaços de poder que, de um jeito ou de outro,
acabam ocupando. Por exemplo, o Serra, que está circunstancialmente a frente
das relações internacionais do Brasil. Circunstancias, que em muito em breve
devem mudar.
Neste contexto todo, fico
imaginando, o quê que este sujeito ia falar, por exemplo, com o Rei africano
que deu o seu trono pro Lula?
Ou então, explicar para o Papa
Francisco e para o resto do mundo, que usando uma lógica de que a Igreja Católica
possui possibilidade de imunidade diplomática para seus representantes, o que
tem de mais, dar um passaporte diplomático brasileiro para tentar salvar o
Cunha, afinal ele também tem uma igreja.
Talvez, a rasa compreensão
tucana, do mundo que cerca o Brasil não permita o ministro golpista do Temer,
entender o tamanho da encrenca que eles compraram. Será que o Serra sabe que o Vaticano
é um país?
Inclusive um dos poucos, que mantém relações diplomáticas com todos os outros.
Será que ele consegue mensurar o nível
de reconhecimento e respeito que o campo democrático e popular, representado
atualmente pela presidente Dilma, galgou em determinados lugares, deste pequeno
ponto azul que orbita em torno do sol?
Será que imagina, o sentimento de
gratidão dos dirigentes de certas nações, quando Lula quebrou as patentes dos
remédios para a AIDS, em um firme posicionamento internacional, viabilizando a
salvação de grande parcela da população da África, nosso continente irmão?
Mas esperar o quê de quem, como disse
Chico Buarque de Holanda, se acostumou “a falar fino com os países ricos e
falar grosso com a Bolívia”?
As lambanças deste governo golpista,
reverberam e repercutem mundo afora. Dentro de nosso país, as reações contra
toda esta farsa de impeachment são cada vez
mais contundentes.
Importantes
segmentos ligados do direito discutem seriamente a constituição de uma nova
entidade representativa, já que o posicionamento dos dirigentes da Ordem dos
Advogados do Brasil, optou pelo retrocesso e entreguismo que este golpe
representa.
Nos
palcos, nas ruas, nas redes, a denuncia e combate ao golpismo é uma realidade.
O povo brasileiro está cada vez mais está mais consciente do que está em jogo.
E não é só a composição do ministério, que tem menos mulheres e negros que o
Power Ranger.
E a
tendência é que outras tantas nações se posicionem, como os países que já exigiram
o retorno de seus embaixadores.
No
campo econômico, as sanções já começaram, como os Russos que já embargaram a
compra de carne brasileira.
Imagino,
por exemplo, se os Chineses, não compactuando com esta tentativa de golpe de
estado, embargarem as importações brasileiras, deixando a soja estragar no pé,
por quando tempo será que os ricos latifundiários de nosso país manterão o
apoio ao ilegítimo governo de vice-vigarista Michel Temer e sua corrida maluca:
pegue o povo.
Isto
tudo, a poucos dias de entrada em operações o banco dos BRICS, conquista contra-hegemônica
deste novo mundo multipolar.
O modelo
do golpe, que tenta tomar o poder no Brasil, já foi aplicado em outras nações
sul americanas. Honduras em 2009, com a deposição do Zelaya e do ex-bispo
católico Lugo, presidente deposto do Paraguai.
Porém,
erraram nos cálculos ao considerarem que no Brasil ia ser o mesmo passeio.
Erraram no tom, erraram no volume, mas sobretudo, erraram no discurso. E no
batidão do role, nem o passaporte diplomático vai salvar, esta turma que toma
trote até de radialista estrangeiro.
Mas o
governo provisório, interino, passageiro e temporário tem dias contados. E o
tic-tac do relógio da historia que é infalível e cobra alto suas faturas.
#ForaTemer
#NãoAoGolpe #BoraPularNaPiscinaJessica #EstáTendoLuta



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