Constituição Federal
Sinopse:
Do que é feito um país?Constituição Federal
Se por acaso, essa pergunta fosse feita, para diferentes pessoas de níveis socioeconômicos, formações culturais e acadêmicas distintas, idade, raça, sexo ou gênero diversos, com certeza, com certeza, cada uma daria uma resposta diferente.
Afinal um país é feito do seu território, do seu povo, dos seus costumes. Um país é feito de gente, de trabalho, de cores, hinos e símbolos. Nação.
O que seria de um país sem suas tradições?
Um país é feito de continuidades, mas também de rupturas.
Um país é feito pelo o que nos une, mais do que o que separa.
Porém existe uma coisa. Um documento que traz no bojo da sua titularidade, a base da formação institucional, pactuando toda a sociedade em um projeto de país: A Constituição Federal.
No seu preâmbulo,
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos, de uma sociedade fraterna pluralista sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com solução pacífica das controvérsias, promulgamos sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.”
Uma série de regras voltadas aos direitos e deveres individuais e coletivos.
A carta magna, cuja letra expressa o que somos. Ou melhor: o que deveríamos ser.
E se direitos e leis são feitos de sangue e vísceras, a não efetivação da democracia, o abandono dos pactos coletivos estabelecidos, nacional e internacionalmente, a negação dos direitos mais elementares são a ferida aberta na consciência nacional.
A tortura cotidiana do futuro negado, dos direitos vilependiados, da cidadania estuprada. Da esperança torturada da agonizante pátria Brasil.
A Constituição da República Federativa do Brasil, com seus valores supremos teve até a proteção de Deus na promulgação.
O seu preâmbulo trás um resumo do sonho. Um sonho de país!
E este sonho, precisa ser defendido. Aqui está a minha contribuição.
Corda no pescoço
Léo COEXISTA
No diálogo, entre a corda e o pescoço.
Carne crua não combina com alvoroço.
Tanto faz se é mulher, velho, criança ou moço.
Na tortura dói a alma até o osso.
Por que ninguém vê o que se passa?
Olhar para o lado, não impede que se faça.
O trabalho é exercido dentro de um calabouço.
Estraçalham consciências, prendem dentro de um foço.
Na tortura, dói a alma até o osso.
Qual o verdade vale todo este esforço?
